2 de mai. de 2012
1 de dez. de 2010
20 de ago. de 2009
27 de jun. de 2009
Vídeos Institucionais ou Vídeos de Produtos
Vídeo institucional ou vídeo empresa é para utilização fornecedor empresa ou empresa fornecedor. Este vídeo tem por objetivo alcançar novos contatos em potencial fornecendo assim informações precisas da empresa e de sua história. São criados vídeos institucionais e de produtos com durações bastante diferenciadas atingindo o ponto chave para futuros clientes ou fornecedores. Quando pensamos em vídeo institucional, nos vêm imagens do que realmente é a empresa, qual sua missão, seus valores, idéias e sonhos.
O que é vídeo de produtos?
Vídeo de produtos refere-se à produtos fabricados pela empresa para utilização em feiras e eventos. Este vídeo tem por objetivo alcançar o público visitante que não disponibiliza muito tempo, assim são criados vídeos de produtos com duração bastante reduzida justamente para atingir futuros clientes em potencial.
Para que clientes e fornecedores adquiram conhecimento a respeito de sua empresa e seus produtos, conhecendo assim a dinâmica de trabalho e comece a visualizar possibilidades de crescimento, assim sua produtividade aumenta e consequentemente estabelece um maior vínculo com clientes e fornecedores para sua empresa.
Acredito no desenvolvimento de potencial, talentos e principalmente na mudança de comportamento, pois, a preocupação não é fazer um trabalho, mais sim fazer um bom trabalho para empresas, a fim de atingir a missão e não assumir algo que seja impossível, mas que juntos possamos alcançar seu objetivo.
No mercado globalizado e competitivo de hoje, é fundamental para qualquer empresa disputar uma fatia do mercado, utilizar das ferramentas de marketing da melhor forma possível. E sem dúvida utilizar, uma das ferramentas mais importantes do mercado, ou seja, o vídeo institucional ou vídeo para produtos da empresa.
O vídeo institucional é um tipo de comunicação dirigida que transmite de forma clara e direta informações importantes sobre a empresa. Um vídeo institucional bem feito é uma ótima maneira de levar sua empresa até os clientes e fornecedores. É uma maneira eficaz de atingir o público e passar a mensagem desejada. Existem muitas empresas que oferecem esse tipo de serviço, mas a escolha da empresa certa é a chave para o sucesso. Já vi muitos casos onde a empresa acaba contratando uma produtora do tipo "muita pompa e enfeites. Uma câmera na mão e poucas idéias na cabeça". E o tiro sai pela culatra deixando a empresa a ver navios. É fundamental escolher uma empresa especializada em vídeos institucionais que já tenha feito vários vídeos e com sucesso atingiram o ponto desejado para o cliente.
O segmento de produção de vídeos publicitários ganhou impulso a partir de 1996, quando grandes redes de televisão regionalizaram sua atuação passando a oferecer espaço publicitário para empresas que não possuíam porte para ocupar estes espaços nas grandes TVs. Daí em diante o mercado de vídeo institucional vem crescendo muito de estado para estado e no próprio Brasil.
22 de mar. de 2009
AS REMASTERIZAÇÕES
REMASTERIZAÇÃO:
Nos últimos anos estão sendo relançados scores com qualidade de áudio muito superior, mesmo daqueles que já haviam sido lançados em CDs. Alguma vez você já deve ter manifestado, mesmo que com pouco interesse, a curiosidade por saber como é feita a restauração, para que se obtenha uma incrível qualidade sonora nos CDs ditos "remasterizados". Então, você sabe o que realmente significa REMASTERIZAÇÃO?
A REMASTERIZAÇÃO
Em seu sentido literal, REMASTERIZAR significa fazer uma nova máster para a mídia a ser usada, seja ela CD, SACD, DVD, DVD-Áudio. Suponhamos que se faça uma cópia de uma máster antigo com problemas de áudio (ruídos, distorções) para uma máster digital com seu áudio inalterado: isto já seria uma remasterização, mas ficou convencionado que remasterização é a recuperação de áudio ou vídeo a fim de se obter uma qualidade superior.
OS CAMINHOS DO ÁUDIO A SER RESTAURADO
A máster em fita magnética (35mm) ou até mesmo em Lps de 78 RPM (utilizados quando a máster original não mais existe) passa por um filtro (analógico) que retira somente os chiados mais perceptíveis e equalizar o som, mas em nada diminui a qualidade do áudio da máster. Este processo é essencial pelo fato de que se o áudio da máster for diretamente para o software, a restauração não terá qualidade, o software terá problemas em reconhecer tantos problemas ao mesmo tempo e acabará confundindo áudio com chiado. Os profissionais que fazem remasterizações consideram o restauro de gravações de orquestras seja de score ou não mais complexos, pois se trabalha com nuances muito sutis que se não forem tratadas de forma correta acabam sendo suprimidas, e a gravação perde a qualidade sonora originalmente proposta. Um máster em fita magnética tem a vida média de 2 anos, a partir deste tempo precisa ser restaurado. Depois de remasterizado, o áudio é gravado em masters digitais, neste processo ocorre como se estivesse se fazendo uma máster de uma gravação digital de hoje. Quando se remasteriza tendo como fonte as masters em fita magnética, a nova máster digital será do mesmo tipo das usadas nas gravações digitais de hoje; no caso de Lps, acetatos 78 RPM ou outra fonte que não tenha muita fidelidade, a máster digital será um CD regravável (diferente dos usados comercialmente) de alta qualidade ou DDP (fita de 8mm que grava em formato digital, serve para fazer gravações de reserva).
OS SOFTWARES
Existem dois que são os mais usados, o CEDAR Computer Enhanced Digital Áudio Restoration, indicado para masters com mais problemas (geralmente os mais velhos), e o Sonic Solutions para masters mais recentes e Lps ou acetatos 78 RPM que sejam usados como máster. O CEDAR reconstrói um trecho danificado porque analisa a parte anterior e posterior a ele. Por analogia, seria como se você estivesse cantando uma música que conhece e ela fosse interrompida por 1, 2 ou 3 segundos. Neste caso você saberia aquela parte que foi interrompida porque ouviu o antes e o depois daquele trecho. Mas o CEDAR não consegue restaurar trechos que estejam danificados por mais de 3 segundos, porque com essa duração ele perderá os parâmetros estabelecidos pelos 2 segundos anteriores ao trecho danificado e conseqüentemente o áudio terá que ser processado mais vezes pelo software (normalmente mais 3 processamentos do mesmo trecho danificado). Os trechos que esse software restaura necessitam de algum resquício do áudio que anteriormente estava gravado. O Sonic Solutions retira cada click (aquele estalido ouvido quando a agulha passa em determinado ponto do disco de vinil, que esteja riscado) em tempo real, ou seja, ao mesmo tempo da reprodução do áudio da máster (LP, acetato 78 RPM) ele vai retirando esses ruídos. Depois que o áudio do master passa pelo filtro ele fica armazenado no HD (Hard Disk, ou disco rígido) do computador, e se necessitam HDS enormes (500 GB) para guardar esse áudio, já que para não haver perdas não pode haver de forma nenhuma qualquer tipo de compressão do áudio. Até 1993 os computadores desses estúdios tinham velocidade de 1 GHz, a partir de 1993 de 5 GHz, e atualmente possuem 15GHz.
A REMASTERIZAÇÃO EM 24-BIT
Começou a ser utilizada a partir de 1995, desenvolvida pelos estúdios da Sony Classical, para restaurar freqüências originalmente perdidas no master, já que com o tempo o sinal do áudio vai perdendo nuances, e até a equalização se torna uniforme - ou seja, freqüências agudas não se distinguem tanto de freqüências médias ou graves (não que fiquem iguais). Neste processo se trabalha com freqüências muito altas, até 192KHz (os masters não possuem áudio com essa freqüência). Para se ter uma idéia de como funciona essa tecnologia, vou fazer uma comparação: suponhamos uma foto em que você perceba um pequeno detalhe ao fundo, mas esse objeto não está nítido; se você tem um programa que edita fotos poderia utilizar o zoom e então este detalhe se tornaria mais nítido. Processo semelhante acontece com a remasterização em 24-BIT, os softwares para a restauração passam a reconhecer freqüências com até 192KHz e com isto é possível manipular o áudio de forma mais meticulosa, pois freqüências que não estão muito nítidas são realçadas de tal modo que são reconstruídas da forma que eram ou deveriam ser originalmente. Mas não se trata de equalização (2), aqui o software realmente restaura a freqüência quase suprimida. Se ao invés de restaurar as freqüências em 24-BIT fossem usados recursos da equalização, o resultado seriam nuances distorcidas, em virtude da amplificação de freqüências danificadas. Um exemplo de score que passou por este processo é "Gone With The Wind" (1939), lançado pela Rhino em 1996/1997. É importante que, antes do áudio passar para o processo em 24-BIT, ele esteja livre de distorções e ruídos. O CEDAR e o Sonic Solutions fazem este trabalho enquanto que em ambiente 24-BIT somente se reconstrói as nuances perdidas no master original. No caso de "Gone With The Wind" os masters já não revelavam a percussão (freqüências graves) com clareza, e somente com essa tecnologia foi possível dar uma qualidade sonora ao score que realmente fosse fiel ao original, com todas as suas nuances. Foi gasto um ano para a restauração e a limpeza dos masters. Ao longo da fita magnética, mesmo guardada em local com temperatura e umidade controladas, existiam vários focos de fungos (somente a limpeza durou 3 meses). Os masters estavam com o sinal de áudio quase desaparecendo e foi necessário, nesse ponto, o uso em conjunto do CEDAR e Sonic Solutions, para retirar os ruídos e distorções e reconstruir a maior parte do áudio. A fase seguinte foi o ambiente 24-BIT, onde o software reconhece as freqüências "fracas" e coloca à disposição do engenheiro de som vários níveis de realce (normalmente 80) de determinada freqüência de algum instrumento. O software tem a capacidade de localizar onde estão os instrumentos na gravação imagem sonora - ele faz a localização do instrumento em relação à distância do microfone, com a possibilidade de erro de 0,50cm a mais ou a menos, os isola e os trata de forma independente como se a gravação fosse somente de um determinado instrumento. Já que estabelecidos parâmetros para o software, ele reconstrói nuances antes não perceptíveis e somente com esta tecnologia foi possível restaurar de forma fiel o score de "Gone With the Wind" e de muitos outros que já foram ou serão restaurados. Esse processo é muito mais caro porque se trabalha num ambiente digital muito mais meticuloso do que os descritos anteriormente, e conseqüentemente os beneficiados são os maiores vendedores de discos, como The Beatles, ABBA e Frank Sinatra. Entre os scores temos "Jaws 25th Anniversary", "Casablanca" (Rhino), "Gone With The Wind" (Rhino), "Superman The Movie" (Rhino), "Doctor Zhivago" (Rhino), "Wizard of Oz" (Rhino), "Close Encounters of The Third Kind" (1998), "E.T." (1996) e "Star Wars Episode 1: The Phantom Menace", que já foi gravado em 24-BIT. Nem todos os scores passam por esse processo, somente os muito danificados A maioria dos scores dos anos 50/60/70/80, depois de restaurados não necessitam de restauração de nuances, na maioria das vezes as nuances de freqüências altas ou baixas não são perceptíveis por erros na equalização, pois nos scores de há pelo menos uma década e meia, as gravações não eram tão esmeradas como as de hoje. Existem somente alguns estúdios no mundo que possuem todas estas tecnologias. São eles Two Tone (Los Angeles), Sony Classical (Nova York), Abbey Road (Londres) e Metropolis (Londres). Pelo custo dessa tecnologia as remasterizações se reduzem, na maior parte das vezes, a títulos de grandes gravadoras. A Varèse Sarabande, por exemplo, certamente não se utiliza deste processo (mesmo quando necessário), pois o retorno financeiro não compensaria o gasto e mesmo em relançamentos com novas remasterizações, como "The Omen", não foram utilizados outro processos além do CEDAR.
PORQUE OS CDs TEM QUALIDADE SONORA INFERIOR AO MESMO CD LANÇADO ATUALMENTE?
Principalmente nos EUA, nos anos 1989/90, as gravadoras queriam relançar antigos LPs no então novo formato CD. Na época houve uma "explosão" de consumo de CD players, e para acompanhar estas vendas elas estavam dispostas a colocar o maior número de títulos no mercado. Com isso houve um excesso de trabalho nos estúdios, que acabavam transferindo os masters, com pouco tratamento, para o formato digital. Além da limitação tecnológica da época , o processo mais sofisticado era um software que não passava de um filtro digital, que também filtrava muitas freqüências (principalmente as graves, por confundi-las com ruídos!). Por isso a predominância de freqüências agudas e a falta de nuances dos CDs dessa época. Para masterizar para CD um determinado álbum, o que determinava era a condição do master, eram escolhidos somente os mais bem conservados para evitar "perda de tempo". Já percebeu que praticamente nenhum álbum muito antigo foi lançado em CD nessa época?
TODOS OS SCORES RELANÇADOS A PARTIR DE 1995 PASSARAM POR TODOS ESSES PROCESSOS?
Não necessariamente. Essas tecnologias são caras, principalmente a de 24-BIT. Na remasterização de áudio antigo, atualmente feita por estúdios não tão bem equipados, são utilizados somente o CEDAR e o Sonic Solutions, que não são muito caros porque sua utilização se difundiu rapidamente. Na realidade as gravadoras não mantém estúdios somente para remasterização, a não ser as grandes como Sony e Warner, que necessitam de estúdios para seus cantores e conseqüentemente remasterizar seu acervo. Por exemplo, no caso de "Gone With The Wind", na época (1996) a WB não possuía o estúdio para a remasterização, então alugou os estúdios da Sony Classical e seus profissionais para fazer este trabalho. A remasterização não depende somente da tecnologia, é necessário o bom senso, e isso é possível porque na equipe técnica existe um engenheiro de som da época da gravação (ou próxima) para dar informações de como era a orquestração, qual o nível de volume de cada canal (microfones), etc., a fim de ser ter um resultado o mais próximo do original. Quando você ouvir um score ou outro gênero musical que passou por todos esses processos, pode ter a certeza de que foi remasterizado com a mesma arte que está presente nos melhores scores e músicas, e com uma vantagem: a qualidade sonora digital insuperável.
Nos últimos anos estão sendo relançados scores com qualidade de áudio muito superior, mesmo daqueles que já haviam sido lançados em CDs. Alguma vez você já deve ter manifestado, mesmo que com pouco interesse, a curiosidade por saber como é feita a restauração, para que se obtenha uma incrível qualidade sonora nos CDs ditos "remasterizados". Então, você sabe o que realmente significa REMASTERIZAÇÃO?
A REMASTERIZAÇÃO
Em seu sentido literal, REMASTERIZAR significa fazer uma nova máster para a mídia a ser usada, seja ela CD, SACD, DVD, DVD-Áudio. Suponhamos que se faça uma cópia de uma máster antigo com problemas de áudio (ruídos, distorções) para uma máster digital com seu áudio inalterado: isto já seria uma remasterização, mas ficou convencionado que remasterização é a recuperação de áudio ou vídeo a fim de se obter uma qualidade superior.
OS CAMINHOS DO ÁUDIO A SER RESTAURADO
A máster em fita magnética (35mm) ou até mesmo em Lps de 78 RPM (utilizados quando a máster original não mais existe) passa por um filtro (analógico) que retira somente os chiados mais perceptíveis e equalizar o som, mas em nada diminui a qualidade do áudio da máster. Este processo é essencial pelo fato de que se o áudio da máster for diretamente para o software, a restauração não terá qualidade, o software terá problemas em reconhecer tantos problemas ao mesmo tempo e acabará confundindo áudio com chiado. Os profissionais que fazem remasterizações consideram o restauro de gravações de orquestras seja de score ou não mais complexos, pois se trabalha com nuances muito sutis que se não forem tratadas de forma correta acabam sendo suprimidas, e a gravação perde a qualidade sonora originalmente proposta. Um máster em fita magnética tem a vida média de 2 anos, a partir deste tempo precisa ser restaurado. Depois de remasterizado, o áudio é gravado em masters digitais, neste processo ocorre como se estivesse se fazendo uma máster de uma gravação digital de hoje. Quando se remasteriza tendo como fonte as masters em fita magnética, a nova máster digital será do mesmo tipo das usadas nas gravações digitais de hoje; no caso de Lps, acetatos 78 RPM ou outra fonte que não tenha muita fidelidade, a máster digital será um CD regravável (diferente dos usados comercialmente) de alta qualidade ou DDP (fita de 8mm que grava em formato digital, serve para fazer gravações de reserva).
OS SOFTWARES
Existem dois que são os mais usados, o CEDAR Computer Enhanced Digital Áudio Restoration, indicado para masters com mais problemas (geralmente os mais velhos), e o Sonic Solutions para masters mais recentes e Lps ou acetatos 78 RPM que sejam usados como máster. O CEDAR reconstrói um trecho danificado porque analisa a parte anterior e posterior a ele. Por analogia, seria como se você estivesse cantando uma música que conhece e ela fosse interrompida por 1, 2 ou 3 segundos. Neste caso você saberia aquela parte que foi interrompida porque ouviu o antes e o depois daquele trecho. Mas o CEDAR não consegue restaurar trechos que estejam danificados por mais de 3 segundos, porque com essa duração ele perderá os parâmetros estabelecidos pelos 2 segundos anteriores ao trecho danificado e conseqüentemente o áudio terá que ser processado mais vezes pelo software (normalmente mais 3 processamentos do mesmo trecho danificado). Os trechos que esse software restaura necessitam de algum resquício do áudio que anteriormente estava gravado. O Sonic Solutions retira cada click (aquele estalido ouvido quando a agulha passa em determinado ponto do disco de vinil, que esteja riscado) em tempo real, ou seja, ao mesmo tempo da reprodução do áudio da máster (LP, acetato 78 RPM) ele vai retirando esses ruídos. Depois que o áudio do master passa pelo filtro ele fica armazenado no HD (Hard Disk, ou disco rígido) do computador, e se necessitam HDS enormes (500 GB) para guardar esse áudio, já que para não haver perdas não pode haver de forma nenhuma qualquer tipo de compressão do áudio. Até 1993 os computadores desses estúdios tinham velocidade de 1 GHz, a partir de 1993 de 5 GHz, e atualmente possuem 15GHz.
A REMASTERIZAÇÃO EM 24-BIT
Começou a ser utilizada a partir de 1995, desenvolvida pelos estúdios da Sony Classical, para restaurar freqüências originalmente perdidas no master, já que com o tempo o sinal do áudio vai perdendo nuances, e até a equalização se torna uniforme - ou seja, freqüências agudas não se distinguem tanto de freqüências médias ou graves (não que fiquem iguais). Neste processo se trabalha com freqüências muito altas, até 192KHz (os masters não possuem áudio com essa freqüência). Para se ter uma idéia de como funciona essa tecnologia, vou fazer uma comparação: suponhamos uma foto em que você perceba um pequeno detalhe ao fundo, mas esse objeto não está nítido; se você tem um programa que edita fotos poderia utilizar o zoom e então este detalhe se tornaria mais nítido. Processo semelhante acontece com a remasterização em 24-BIT, os softwares para a restauração passam a reconhecer freqüências com até 192KHz e com isto é possível manipular o áudio de forma mais meticulosa, pois freqüências que não estão muito nítidas são realçadas de tal modo que são reconstruídas da forma que eram ou deveriam ser originalmente. Mas não se trata de equalização (2), aqui o software realmente restaura a freqüência quase suprimida. Se ao invés de restaurar as freqüências em 24-BIT fossem usados recursos da equalização, o resultado seriam nuances distorcidas, em virtude da amplificação de freqüências danificadas. Um exemplo de score que passou por este processo é "Gone With The Wind" (1939), lançado pela Rhino em 1996/1997. É importante que, antes do áudio passar para o processo em 24-BIT, ele esteja livre de distorções e ruídos. O CEDAR e o Sonic Solutions fazem este trabalho enquanto que em ambiente 24-BIT somente se reconstrói as nuances perdidas no master original. No caso de "Gone With The Wind" os masters já não revelavam a percussão (freqüências graves) com clareza, e somente com essa tecnologia foi possível dar uma qualidade sonora ao score que realmente fosse fiel ao original, com todas as suas nuances. Foi gasto um ano para a restauração e a limpeza dos masters. Ao longo da fita magnética, mesmo guardada em local com temperatura e umidade controladas, existiam vários focos de fungos (somente a limpeza durou 3 meses). Os masters estavam com o sinal de áudio quase desaparecendo e foi necessário, nesse ponto, o uso em conjunto do CEDAR e Sonic Solutions, para retirar os ruídos e distorções e reconstruir a maior parte do áudio. A fase seguinte foi o ambiente 24-BIT, onde o software reconhece as freqüências "fracas" e coloca à disposição do engenheiro de som vários níveis de realce (normalmente 80) de determinada freqüência de algum instrumento. O software tem a capacidade de localizar onde estão os instrumentos na gravação imagem sonora - ele faz a localização do instrumento em relação à distância do microfone, com a possibilidade de erro de 0,50cm a mais ou a menos, os isola e os trata de forma independente como se a gravação fosse somente de um determinado instrumento. Já que estabelecidos parâmetros para o software, ele reconstrói nuances antes não perceptíveis e somente com esta tecnologia foi possível restaurar de forma fiel o score de "Gone With the Wind" e de muitos outros que já foram ou serão restaurados. Esse processo é muito mais caro porque se trabalha num ambiente digital muito mais meticuloso do que os descritos anteriormente, e conseqüentemente os beneficiados são os maiores vendedores de discos, como The Beatles, ABBA e Frank Sinatra. Entre os scores temos "Jaws 25th Anniversary", "Casablanca" (Rhino), "Gone With The Wind" (Rhino), "Superman The Movie" (Rhino), "Doctor Zhivago" (Rhino), "Wizard of Oz" (Rhino), "Close Encounters of The Third Kind" (1998), "E.T." (1996) e "Star Wars Episode 1: The Phantom Menace", que já foi gravado em 24-BIT. Nem todos os scores passam por esse processo, somente os muito danificados A maioria dos scores dos anos 50/60/70/80, depois de restaurados não necessitam de restauração de nuances, na maioria das vezes as nuances de freqüências altas ou baixas não são perceptíveis por erros na equalização, pois nos scores de há pelo menos uma década e meia, as gravações não eram tão esmeradas como as de hoje. Existem somente alguns estúdios no mundo que possuem todas estas tecnologias. São eles Two Tone (Los Angeles), Sony Classical (Nova York), Abbey Road (Londres) e Metropolis (Londres). Pelo custo dessa tecnologia as remasterizações se reduzem, na maior parte das vezes, a títulos de grandes gravadoras. A Varèse Sarabande, por exemplo, certamente não se utiliza deste processo (mesmo quando necessário), pois o retorno financeiro não compensaria o gasto e mesmo em relançamentos com novas remasterizações, como "The Omen", não foram utilizados outro processos além do CEDAR.
PORQUE OS CDs TEM QUALIDADE SONORA INFERIOR AO MESMO CD LANÇADO ATUALMENTE?
Principalmente nos EUA, nos anos 1989/90, as gravadoras queriam relançar antigos LPs no então novo formato CD. Na época houve uma "explosão" de consumo de CD players, e para acompanhar estas vendas elas estavam dispostas a colocar o maior número de títulos no mercado. Com isso houve um excesso de trabalho nos estúdios, que acabavam transferindo os masters, com pouco tratamento, para o formato digital. Além da limitação tecnológica da época , o processo mais sofisticado era um software que não passava de um filtro digital, que também filtrava muitas freqüências (principalmente as graves, por confundi-las com ruídos!). Por isso a predominância de freqüências agudas e a falta de nuances dos CDs dessa época. Para masterizar para CD um determinado álbum, o que determinava era a condição do master, eram escolhidos somente os mais bem conservados para evitar "perda de tempo". Já percebeu que praticamente nenhum álbum muito antigo foi lançado em CD nessa época?
TODOS OS SCORES RELANÇADOS A PARTIR DE 1995 PASSARAM POR TODOS ESSES PROCESSOS?
Não necessariamente. Essas tecnologias são caras, principalmente a de 24-BIT. Na remasterização de áudio antigo, atualmente feita por estúdios não tão bem equipados, são utilizados somente o CEDAR e o Sonic Solutions, que não são muito caros porque sua utilização se difundiu rapidamente. Na realidade as gravadoras não mantém estúdios somente para remasterização, a não ser as grandes como Sony e Warner, que necessitam de estúdios para seus cantores e conseqüentemente remasterizar seu acervo. Por exemplo, no caso de "Gone With The Wind", na época (1996) a WB não possuía o estúdio para a remasterização, então alugou os estúdios da Sony Classical e seus profissionais para fazer este trabalho. A remasterização não depende somente da tecnologia, é necessário o bom senso, e isso é possível porque na equipe técnica existe um engenheiro de som da época da gravação (ou próxima) para dar informações de como era a orquestração, qual o nível de volume de cada canal (microfones), etc., a fim de ser ter um resultado o mais próximo do original. Quando você ouvir um score ou outro gênero musical que passou por todos esses processos, pode ter a certeza de que foi remasterizado com a mesma arte que está presente nos melhores scores e músicas, e com uma vantagem: a qualidade sonora digital insuperável.
7 de fev. de 2009
12 de dez. de 2008
Câmeras de Vídeo
A câmera de vídeo reina com supremacia
A câmera de vídeo fez a sua introdução na indústria da televisão, porém agora já penetrou o mercado comum. A BBC (British Broadcasting Company) usou as primeiras unidades em 1930. A câmera de vídeo é usada principalmente para duas finalidades. A principal é para a projeção de shows ao vivo como os que vemos na televisão e também para espionagem imediata como são usadas pelos militares e operações industriais. A segunda finalidade é para o armazenamento de arquivos. Os vídeotapes eram antes usados, mas agora foram substituídos pelos discos magnéticos. As câmeras de vídeo mais recentes são bem diferentes dos modelos da primeira geração - semelhanças são difíceis de encontrar. Os modelos profissionais de câmeras de vídeo são unidades móveis e permitem um excelente controle manual quando necessário no campo de trabalho. Os camcorders (filmadora) também são câmeras de vídeo - sendo uma combinação de câmera e de um dispositivo de gravação (VCR). Estes estão em grande demanda para filmes caseiros, produções de televisão, conferências de notícias eletrônicas, etc.Outro tipo de câmera de vídeo é a variedade de circuito fechado que é usada para segurança e monitoramento. Elas são minúsculas de modo que podem ser escondidas e são frequentemente usadas para monitorar o ambiente em lugares onde o homem não pode ir fisicamente. Estas web cams são câmeras de vídeo usadas onde há perigo de radiação, calor excessivo e exposição a produtos químicos venenosos e áreas hostis.Outro modelo é a câmera digital que converte o sinal a uma saída digital e estas são ainda menores do que as câmeras de segurança. Estas são incorporadas frequentemente no corpo do computador ou telefones móveis e laptops. Alguns tipos especiais de câmeras de vídeo são usadas em satélites ou inseridas em robôs criando inteligência artificial. Elas também são acessíveis para uso médico.As câmeras de vídeo (filmadora) estão aos poucos tomando o mundo dos filmes enquanto a tecnologia de vídeo melhora a cada dia. As câmeras de vídeo agora são capazes de criar efeitos especiais como regressão infinita - repetição de uma cena.As câmeras de vídeo inicialmente foram feitas para transmissão de televisão. As primeiras unidades eram grandes, montadas em troles e conectadas por fios para permitir que os gravadores ficassem em outro quarto. Com a tecnologia foi possível reduzir o tamanho de tudo às mini proporções acessíveis. Simultaneamente os custos começaram a cair tornando mais acessível para as pessoas em geral.As vendas dispararam aumentando o campo de pesquisa. As câmeras de vídeo do tipo bagagem que se carrega nas costas vendia-se por US$ 1500. Hoje melhores produtos estão disponíveis desde um modelo reduzido de câmera de vídeo que cabe na palma da mão por US$ 150! É a revolução da evolução.A câmera de vídeo consiste em três partes - as lentes, o tonalizador e o gravador. A lente foca a luz no objeto. O tonalizador converte este no sinal de vídeo e finalmente é armazenado ou gravado no dispositivo. A seção da câmera consiste no sistema ótico e no tonalizador.As lentes têm uma abertura para controlar a luz, o zoom para definir o campo de visão e velocidade do diafragma para capturar o movimento em continuidade. A eletrônica automaticamente controla e ajusta estas unidades. Os profissionais têm a opção da escolha dos modelos, que também têm funções manuais de modo que o operador tenha uma palavra na matéria. O tonalizador é de importância vital e muda a luz no sinal de vídeo eletronicamente. O gravador de imagem escreve o sinal de vídeo em um videocassete ou disco magnético. A hora e a data são também gravadas.Desde épocas antigas o homem sempre quis capturar a tempo o que é breve e transitório. Ele riscou na pedra e em papiros construindo uma biblioteca atrás da outra sobre a vida que é tão breve quanto o rio que corre. Este impulso ainda permanece. Com a câmera de vídeo nós capturamos eternamente nossas vidas pessoais e gravamos histórias de protestos e discursos.
16 de nov. de 2008
Entre Fios e Linhas
Nós provamos a cada dia que há, sim, estimulo suficiente para provar que possamos fazer, criar e ao mesmo tempo produzir nossos vídeos e ate quem sabe filmes no Brasil ou em outros centros da indústria de vídeos ou cinematográficas. Diretores Independentes sofrem dia após dia para mostrar como são capazes de criar algo tão bom quanto os grandes premiados no Brasil Diretores e cineastas autônomos diante do poderio de saber.
Combinação da velha narrativa americana com forma mais solta e escolha de tema aberta, produção independente, muitas vezes a mesma formação, um certo estilo cult na linguagem e admiração pelo cinema autoral são as características deste grupo decididamente heterogêneo, que não pode ser encaixado ou reduzido a um movimento, apesar de ser muito evidente que alguns possuem as mesmas influências, até mesmo entre si.
O mais interessante é que, ao falar de cada produção também revelamos os bastidores de cada processo de produção do meio que nós faz encarar críticas resumidas sobre cada produção apresentada.
Daí para frente, a história já é conhecida. total autonomia diante de um sistema industrializado, cria como uma provocação que centraliza a figura do diretor e produtor a sua marca levando a uma explosão, e preparando também para uma carreira decadente.
Força motriz que ainda nós movimenta e nos faz pensa e criar cada vez mais ainda que dividíssemos idéias com a nova geração consolidada de diretores independentes que não serviriam de inspiração para exemplos a não serem seguidos. Eles deveriam ter aulas com os mais experientes e dedicados as produções e pó produções a cada um deles, que são esnobes e vulgares se baseando em trechos de suas próprias produções.
Proveniente de uma elite corrupta e tendo o preconceito indigesto tendem á produzirem verdadeiras porcarias denominadas de produções independentes. Com seqüências que servem apenas para criar ambientação e linguagem crua e chula tentando documentar a própria realidade. Posteriormente ainda querem produzir filmes do mesmo modo, até que começa a se inserir na indústria por meio de produções independentes.
Também tentam com pequena produção que envolve apenas projetos que realmente gostam, tentando causar grande impacto com certas matérias-primas populares, cara de produções de quinta categoria, e impondo um certo domínio narrativo, de estruturas literárias e trilhas de áudio baratas, as suas ambientações a modo de também influenciar.
Por fim, se equilibrassem sem mentiras transitariam ate pelo cinema e seria mais original e melhor pois assim seria uma nova geração de criadores podendo ser chamados de diretores.
E também poderiam se destacar como novos cineastas que podem constituir a geração futura de produtores independentes já consolidados. Com ritmo de produção menor e formações semelhantes fazendo apenas projetos que "têm a ver".
Combinação da velha narrativa americana com forma mais solta e escolha de tema aberta, produção independente, muitas vezes a mesma formação, um certo estilo cult na linguagem e admiração pelo cinema autoral são as características deste grupo decididamente heterogêneo, que não pode ser encaixado ou reduzido a um movimento, apesar de ser muito evidente que alguns possuem as mesmas influências, até mesmo entre si.
O mais interessante é que, ao falar de cada produção também revelamos os bastidores de cada processo de produção do meio que nós faz encarar críticas resumidas sobre cada produção apresentada.
Daí para frente, a história já é conhecida. total autonomia diante de um sistema industrializado, cria como uma provocação que centraliza a figura do diretor e produtor a sua marca levando a uma explosão, e preparando também para uma carreira decadente.
Força motriz que ainda nós movimenta e nos faz pensa e criar cada vez mais ainda que dividíssemos idéias com a nova geração consolidada de diretores independentes que não serviriam de inspiração para exemplos a não serem seguidos. Eles deveriam ter aulas com os mais experientes e dedicados as produções e pó produções a cada um deles, que são esnobes e vulgares se baseando em trechos de suas próprias produções.
Proveniente de uma elite corrupta e tendo o preconceito indigesto tendem á produzirem verdadeiras porcarias denominadas de produções independentes. Com seqüências que servem apenas para criar ambientação e linguagem crua e chula tentando documentar a própria realidade. Posteriormente ainda querem produzir filmes do mesmo modo, até que começa a se inserir na indústria por meio de produções independentes.
Também tentam com pequena produção que envolve apenas projetos que realmente gostam, tentando causar grande impacto com certas matérias-primas populares, cara de produções de quinta categoria, e impondo um certo domínio narrativo, de estruturas literárias e trilhas de áudio baratas, as suas ambientações a modo de também influenciar.
Por fim, se equilibrassem sem mentiras transitariam ate pelo cinema e seria mais original e melhor pois assim seria uma nova geração de criadores podendo ser chamados de diretores.
E também poderiam se destacar como novos cineastas que podem constituir a geração futura de produtores independentes já consolidados. Com ritmo de produção menor e formações semelhantes fazendo apenas projetos que "têm a ver".
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